Euro Digital: O Clique que Pode Mudar a Forma Como Pagamos e Fazemos Câmbio

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1 de setembro de 2025
Já imaginaste pagar o café, fazer compras online ou dividir a conta do jantar com um simples clique — sem depender de cartões, apps privadas ou taxas escondidas?
Pois é, parece algo do futuro, mas é exatamente para aí que a Europa está a caminhar com o Euro Digital.
Fundador do KumbuFacil.com e Criador da plataforma AIPEGS.net.
E atenção: não estamos a falar de uma nova moeda. O euro digital será exatamente o mesmo euro que já conhecemos, só que numa versão pensada para o mundo digital. A diferença é que será emitido diretamente pelo Banco Central Europeu (BCE), com o mesmo valor e a mesma segurança da moeda física.
Como é que isto muda o nosso dia a dia?
Imagina poder fazer pagamentos instantâneos, mesmo sem internet.
Ou ainda, enviar e receber dinheiro em qualquer país da Zona Euro, sem complicações.
O euro digital também pode ser uma forma de garantir mais resiliência no sistema de pagamentos, servindo como alternativa quando os sistemas privados falham.
E talvez o mais importante: ninguém fica para trás. Mesmo pessoas sem conta bancária tradicional poderão ter acesso a esta forma de dinheiro digital.
Mas afinal, em que se distingue das criptomoedas?
Aqui está a grande diferença: ao contrário do Bitcoin ou de outras criptomoedas, o Euro Digital terá sempre o mesmo valor do euro físico (1:1).
Além disso, será emitido e regulado pelo BCE — não por empresas privadas, nem pelo “mercado”.
E mais: o objetivo não é ser usado como investimento especulativo, mas sim como meio de pagamento no dia a dia. Ou seja, vai mesmo servir para pagar contas, compras, serviços… tudo.
As vantagens são fáceis de perceber
• Vai trazer mais segurança, porque é garantido pelo BCE.
• Vai ser acessível a todos, sem taxas escondidas ou custos elevados.
• Vai reforçar a soberania europeia, sem depender tanto de plataformas privadas.
• E claro, pode ser um passo importante para a competitividade da Europa no cenário digital global.
Mas também há riscos
Nem tudo são rosas.
Uma das preocupações é a privacidade: será que os pagamentos vão ser monitorizados?
Outro ponto é o impacto nos bancos — se muitas pessoas passarem a guardar o dinheiro em Euro Digital em vez de depósitos, isso pode mexer com o sistema bancário tradicional.
E claro, será preciso investir em infraestruturas digitais muito seguras. Como qualquer novidade, também pode enfrentar resistência no início.
📅 Então, quando chega?
Neste momento, o projeto está em fase de preparação (2023–2025).
Em outubro de 2025 o BCE vai decidir se avança ou não.
Se o plano seguir em frente, o Euro Digital pode começar a ser lançado entre 2026 e 2029.
🌍 E não é só na Europa…
Aqui surge uma pergunta interessante: será que no futuro vamos conseguir transferir Euro Digital diretamente para o Drex, o Real Digital do Brasil?
Se isso acontecer, pode mudar totalmente a forma como fazemos câmbio internacional. Imagina transferências muito mais rápidas, baratas e transparentes entre países.
Mas claro, também traz novos desafios: quem vai regular esse processo? Como proteger a privacidade dos utilizadores? Será que os sistemas de cada país vão mesmo conseguir falar uns com os outros?
Então, o que podemos esperar?
O Euro Digital não é “mais uma criptomoeda”. É dinheiro oficial, é mais um passo na evolução do dinheiro — é a promessa de uma revolução silenciosa.
Mas estaremos nós preparados para trocar notas e moedas por dígitos oficiais?
E quando o Euro Digital falar diretamente com o Drex e outras moedas digitais pelo mundo fora, será o câmbio internacional a dar um salto histórico? Ou estaremos a abrir portas para um futuro que ainda não sabemos controlar?
Elso Manuel